Perda de flexibilidade, hipertensão, diabetes, obesidade, aumento do colesterol, infarto. Todos esses problemas são relacionados ao sedentarismo. Para incentivar a população a adotar uma vida mais ativa e alertar sobre os riscos à saúde, foi instituído o Dia de Combate ao Sedentarismo, comemorado dia 10 de março. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) do ano passado apontam que 70% da população mundial é sedentária. Se você é um daqueles que não resistem ao sofá, cuidado. As estatísticas da OMS ainda revelam que a falta de atividade física é responsável por 54% do risco de morte por enfarte, 50% por derrame cerebral e 37% por câncer. Por isso, o professor de educação física Alex Batalha Machado da Silva aconselha as pessoas a se mexerem. "É importante que quem quer deixar o sedentarismo faça uma avaliação médica primeiro e depois procure um profissional de educação física para orientar a prática de exercícios", recomenda. De acordo com o professor, a atividade deve ser monitorada para que ela tenha efeito de transformação fisiológica. "Se for uma intensidade baixa, pode não surtir efeito. Se foi muito alta, a atividade pode até se transformar num problema", observa.Para Batalha, o importante é não desistir. "No começo pode ser penoso, mas depois que você cria o gosto, o exercício vira um grande prazer", garante.
Crianças
E não é somente entre os adultos que o sedentarismo é considerado um problema. Nas crianças, ele já começa a mostrar efeitos destrutivos. Na escola estadual onde atua o professor, foi realizado um trabalho que demostrou que 40% dos alunos estavam acima do peso."Um computador é muito atraente para as crianças", avalia. Por isso, nas duas aulas de educação física que os alunos participam de segunda a sexta-feira, o professor passou a enfatizar o exercício. O resultado apareceu logo na segunda pesagem. Muitos alunos com sobrepeso voltaram ao peso normal e alguns considerados obesos reduziram para sobre peso. "O mais importante é que nenhum com pesagem normal teve aumento de pesagem", destaca.
Fonte: Jornal da Cidade de Bauru.
28 de mai. de 2008
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