Foram entrevistadas 1.695 mulheres, relatando tudo o que haviam comido nas últimas 24 horas. O questionário servia para identificar a dieta padrão e rendeu surpresas bastante desagradáveis.
Além de detectar que 90% das mulheres ingerem apenas um terço da quantidade recomendada de cálcio e que 99% não consomem a quantidade suficiente de vitamina D (dois componentes importantes para manter a saúde dos ossos e evitar doenças crônicas como a osteoporose), o estudo apontou que as vitaminas A, C, E, K e as do complexo B também não atingem as taxas recomendadas. Junto com elas, um grupo de minerais como fósforo, magnésio e potássio não é consumido da maneira ideal.A falta de balanceamento acabou favorecendo a ingestão das gorduras. Verificamos um consumo maior que o recomendado em 30% da população avaliada , relata o doutor Marcelo Pinheiro. O dado tem relação com outro aspecto desvendado pela pesquisa: 51% das mulheres participantes sofrem com sobrepeso e se enquadram na obesidade grau I.
Na opinião do reumatologista, tantos erros na hora das refeições são cometidos por falta de informação e de conhecimento sobre a influência da alimentação na saúde. O especialista também reconhece a dificuldade indireta trazida pela rotina atribulada demais, o que atrapalharia e elaboração diária de um cardápio balanceado. Ainda de acordo com Marcelo, se tais erros fossem corrigidos, o desenvolvimento de males da saúde seria menor. Sabemos que a prevenção da osteoporose, por exemplo, está relacionada ao consumo alimentar de cálcio e vitamina D. Outro ponto relevante é o papel antioxidante dessas vitaminas e minerais sobre o envelhecimento e desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, assim como câncer e infecções.
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